Formação



“Eis que é chegada a hora de expressar sua arte”
ENCONTRO de Formação!!!
(Setor Vila Maria e Setor Medeiros)



Olá! Artistas de Deus,
No dia 06/05/2012 (8:30h), o ministério de música e artes da Renovação Carismática Católica promove um encontro destinado especificamente aos artistas e músicos destes setores! Um domingo cheio de atividades que buscam aprofundar a arte na Igreja Católica, repleto de bençãos!!! NÃO FIQUE FORA DESSA! TRAGA SUA ARTE !!!

LOCAL: Capela Bom Pastor
Rua Laurindo Sbampato, 61
(continuação da Rua Des. Urbano Marcondes)
Travessa da Rua Maria Cândia,
atrás do Supermercado SONDA (Vila Guilherme)


O amor de Maria Santíssima esteja contigo!

Fique ligado nas datas deste encontro no seu setor!!!
musicaeartesresa@gmail.com
http://musicaeartessantana.blogspot.com




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Como a arte nos ajuda na relação com Deus
Enviado em: 29/10/2011




Em sua série de catequeses sobre a oração, o papa Bento XVI dá continuidade aos seus ensinamentos falando sobre a relação da arte e a elevação à Deus.


Queridos irmãos e irmãs:

Neste período, recordei muitas vezes a necessidade que todo cristão tem de encontrar tempo para Deus, através da oração, em meio às muitas ocupações da nossa jornada. O próprio Senhor nos oferece muitas oportunidades para que nos lembremos d'Ele. Hoje eu gostaria de falar brevemente de um desses meios que podem nos conduzir a Deus e ser também uma ajuda para encontrar-nos com Ele: é o caminho das expressões artísticas, parte dessa via pulchritudinis – “via da beleza” – da qual falei tantas vezes e que o homem deveria recuperar em seu significado mais profundo.

Talvez já tenha lhes acontecido que, diante de uma escultura, um quadro, alguns versos de poesia ou uma peça musical, tenham sentido uma íntima emoção, uma sensação de alegria; percebem claramente que, diante de vocês, não existe somente matéria, um pedaço de mármore ou de bronze, uma tela pintada, um conjunto de letras ou um cúmulo de sons, e sim algo maior, algo que nos “fala”, capaz de tocar o coração, de comunicar uma mensagem, de elevar a alma. Uma obra de arte é fruto da capacidade criativa do ser humano, que se interroga diante da realidade visível, que tenta descobrir o sentido profundo e comunicá-lo através da linguagem das formas, das cores, dos sons. A arte é capaz de expressar e tornar visível a necessidade do homem de ir além do que se vê, manifesta a sede e a busca do infinito. Inclusive é como uma porta aberta ao infinito, a uma beleza e uma verdade que vão além do cotidiano. E uma obra de arte pode abrir os olhos da mente e do coração, conduzindo-nos ao alto.

Há expressões artísticas que são verdadeiros caminhos rumo a Deus, a Beleza suprema, que inclusive são uma ajuda para crescer na relação com Ele, na oração. Trata-se das obras que nascem da fé e que a expressam. Um exemplo disso é quando visitamos uma catedral gótica: sentimo-nos cativados pelas linhas verticais que se elevam até o céu e que atraem nosso olhar e nosso espírito, enquanto, ao mesmo tempo, nos sentimos pequenos ou também desejosos de plenitude... Ou quando entramos em uma igreja românica: sentimo-nos convidados de forma espontânea ao recolhimento e à oração. Percebemos que nesses esplêndidos edifícios se recolhe a fé de gerações. Ou também quando escutamos uma peça de música sacra que faz vibrar as cordas do nosso coração, nossa alma se dilata e se sente impelida a dirigir-se a Deus. Vem-me à memória um concerto de música de Johann Sebastian Bach, em Munique, dirigido por Leonard Bernstein. No final da última peça, uma das Cantatas, senti, não racionalizando, mas no profundo do coração, que o que eu havia escutado havia me transmitido verdade, verdade do sumo compositor que me conduzia a dar graças a Deus. Ao meu lado estava o bispo luterano de Munique e espontaneamente lhe comentei: “Ouvindo isso se entende: é verdadeira, é verdadeira a fé tão forte e a beleza que expressa irresistivelmente a presença da verdade de Deus”.

Quantas vezes quadros ou afrescos, frutos da fé do artista, com suas formas, com suas cores, com suas luzes, nos conduzem a dirigir o pensamento a Deus e fazem crescer em nós o desejo de acudir à fonte de toda beleza! É profundamente certo o que escreveu um grande artista, Marc Chagall: que os pintores mergulharam seus pincéis, durante séculos, no alfabeto de cores que é a Bíblia. Quantas vezes as expressões artísticas podem ser oportunidades para lembrarmos de Deus, para ajudar nossa oração ou para converter o nosso coração! Paul Claudel, famoso poeta, dramaturgo e diplomata francês, ao escutar o canto do Magnificat durante a Missa de Natal na basílica de Notre Dame, em Paris, em 1886, advertiu a presença de Deus. Não havia entrado na igreja por motivos de fé, mas para encontrar argumentos contra os cristãos. No entanto, a graça de Deus agiu no seu coração.

Queridos amigos, eu lhes convido a redescobrir a importância deste caminho também para a oração, para a nossa relação viva com Deus. As cidades e os países do mundo inteiro contêm tesouros de arte que expressam a fé e nos recordam a relação com Deus. Que a visita a lugares de arte não seja somente ocasião de enriquecimento cultural, mas que possa se tornar um momento de graça, de estímulo para reforçar nosso vínculo e nosso diálogo com o Senhor, para deter-nos a contemplar – na transição da simples realidade exterior à realidade mais profunda que expressa – o raio de beleza que nos atinge, que quase nos “fere” e que nos convida a elevar-nos até Deus. Termino com uma oração de um salmo, o salmo 27: “Uma só coisa pedi ao Senhor, só isto desejo: poder morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida; poder gozar da suavidade do Senhor e contemplar seu santuário” (v.4). Esperemos que o Senhor nos ajude a contemplar sua beleza, seja na natureza ou nas obras de arte, para sermos tocados pela luz do seu rosto e, assim, podermos ser, também nós, uma luz para o nosso próximo.

Obrigado.

No final da audiência, Bento XVI saudou os peregrinos em vários idiomas. Em português, disse:

Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos. Procurem descobrir na arte religiosa um estímulo para reforçar a sua união e o seu diálogo com o Senhor, através da contemplação da beleza que nos convida a elevar o nosso íntimo para Deus. E que Ele os abençoe. Obrigado!

Autor: RCCBRASIL




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Atitude de Guerreiro

Ao ser convidado para escrever aos músicos, tive medo de ter uma atitude e quase disse “não”. Justamente por isso o assunto que vou tratar aqui é esse: ATITUDE.

Quantos músicos você conhece que cantam e tocam que é uma beleza, mas na hora de manifestar esse canto que, segundo Santo Agostinho, é uma oração rezada duas vezes, se cala.



O nosso canto precisa ser a consequência da nossa luta nessa vida e não o contrário. Perceba que disse que o canto é a consequência da nossa luta e não de nossa vida, por que eu digo isso? Deus nos espera, santos ou não, Ele nos espera, a única coisa que pede a nós é essa busca, é ter a atitude de lutar, de persistir, de insistir. ”É pela vossa perseverança que conseguireis † salvar a vossa vida!” (São Lucas 21,19)


Atitude do musicoEle não disse pela falta de pecado, ou pela santidade, mas pela perseverança. Perseverança em não pecar, buscar a santidade, buscar intimidade com Deus e para isso meu irmão e minha irmã precisamos ter atitude. Não dá mais pra ficar com aquele papo saudosista de “naquele tempo era bom isso...”, ou “naquela época a música tinha mais unção”.

Pelo amor de Deus! Ele continua sendo o mesmo Deus de Abraão, Moisés, Pedro e Paulo, São Bento, Papa João Paulo II, Padre Jonas Abib (hoje Monsenhor), nós é que nos deixamos ser ludibriados por satanás e por nós mesmos para que não tenhamos a atitude de voltar, não ao ano de 1967, mas sim voltar ao Primeiro Amor.

Voltar a ter como instrumento principal a Bíblia e o terço, voltar a gastar-se, consumir-se em adoração diante do Senhor, adorá-lo em espírito e em verdade. Ter a coragem de deixar Deus “ser Deus” em nossas vidas, nos levando a ser aquilo que nunca fomos e fazer o que nunca conseguimos fazer.
 

Quando escrevo essas palavras, não as escrevo como quem aponta o erro do outro, mas escrevo isso reconhecendo o quanto eu e você precisamos melhorar para que a música possa tocar nossos corações e realizar a renovação de nossas vidas.

Termino dizendo que: ”O Senhor não espera por músicos, mas Ele anseia por ouvir novas canções, sejamos essa nova canção que Deus quer tocar, ouvir e manifestar no meio e Seu povo.

Não desista,
Persista,
Insista...
Abraça o que é teu!

Um abraço acolhedor a você músico do seu amigo e irmão,












Ademário
Ministro de Música
Ministério Ânima



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Banda ou Ministério de Música? Qual a diferença?



Segundo o dicionário Aurélio, a palavra “banda” pode ter vários significados, entre eles “lado”, “agrupamento músico de número de componentes e formação instrumental variada, que em geral executa música popular, ou marchas militares”. Antigamente, enquanto algumas atrações eram substituídas, uma banda ficava tocando (imagino eu que, provavelmente, em algum “canto” ou “lado” do cenário, tendo-se em vista a origem da palavra).

Já a palavra “ministério” tem um significado completamente diferente: “cargo”, “função”, “profissão”, onde quem o compõe exerce a função de “ministro”. Sem dúvida alguma, podemos associar ao ministério as palavras: serviço e compromisso.

Até o momento, muitos de nós podemos nos perguntar: “Mas e agora, na prática, o que isso significa?”. Vamos lá! O ministério de música está diretamente ligado a Igreja, tendo assim um compromisso com a mesma! Mas que compromisso seria esse? Primeiramente, como qualquer outro ministério, visa à edificação da Igreja. Ou seja, está a serviço Dela. Este ministério pode, muitas vezes, estar inserido em algum grupo de jovens, grupos de oração, como em geral vemos, mas não necessariamente apenas nesses lugares, mas em qualquer movimento da nossa Igreja.

Até agora já podemos visualizar uma certa diferença entre ambos. Mas ainda há mais! O ministério de música tem por objetivo levar o povo até Deus, fazendo com que as pessoas fixem seus olhos em Deus e não no ministério. Veja um exemplo: Muitas pessoas vão no show do Ministério Adoração e Vida, mas não para ver o Walmir Alencar ou demais membros do ministério, mas sim porque sabem que lá, através das músicas ministradas, terão, naquele momento, um encontro com Deus.

Pra que o ministério de música consiga atingir seus objetivos é necessário que os seus membros estejam completamente cientes disso e testemunhem com a vida o que é viver e assumir esse chamado de Deus. É dever de um ministro de música manter uma vida de oração pessoal, adorar, estar aberto ao que Deus tem para sua vida, viver os propósitos e caridades evangélicas... resumindo: estar em comunhão com Deus. Se a vida não estiver embasada nestes pilares corre-se o risco da música ser apenas tocada e não ministrada, o que abre brechas para que, muitas vezes, as pessoas desviem seu foco de Deus e se foquem nas pessoas presentes no ministério – podendo também o ministro tirar o seu foco de Deus.

Tendo em vista tudo isso, vale uma ressalva. Não é porque o ministro de música não busca reconhecimento próprio que ele não deve tocar bem. Uma vez assumido esse chamado, não convém que o ministro “se acomode”, fazendo seu trabalho de qualquer maneira. É ideal que se busque sempre estudar para valer o instrumento/voz, para ofertar o nosso melhor a Deus. Sabemos que durante a semana nem sempre é possível dedicar o tempo que gostaríamos para todas as coisas que desejamos. Mas é importante buscar, sempre que possível, uma maneira de se aperfeiçoar naquele dom que Deus lhe deu.

A banda, em sua essência, não tem esse vínculo e compromisso com a Igreja que os ministérios tem por natureza. Existem, sim, muitas bandas que, hoje em dia, se dedicam a Deus, que desejam contribuir para a edificação do Reino de Deus, mas não possuem a responsabilidade que o ministério possui.

Existem muitos ministérios que percorrem o mundo fazendo shows, lançando CDs, DVDs e etc. Mas, em momento algum, podem se esquecer do seu compromisso com a Igreja e de seus objetivos.

Que possamos, através dessa formação, refletir também sobre a nossa postura, em especial aos que hoje são chamados a proclamar a Boa Nova em um ministério de música, e continuar firmes nesta luta contra o pecado e tudo aquilo que tem nos impedido de estar em comunhão com Deus!

Deus os abençoe!