segunda-feira, 9 de novembro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Como conduzir a música no Grupo de Oração

Em meio aos trabalhos Ministeriais e Encontros de formação, sempre nos deparamos com inúmeras perguntas de como Ministrar e conduzir os Cantos de forma adequada, em um Grupo de Oração, como escolhermos os cantos apropriados, qual a postura do Músico, que de forma devemos nos apresentar (aparência, linguagem), e em face disso resolvi lhes partilhar em várias etapas sobre o tema.

Para iniciarmos iremos começar com o Tema de como Ministrar e conduzir os Cantos de forma adequada, em um Grupo de Oração, acompanhando parcialmente do precioso material que está descrito no Livro “Passos de Crescimento para Grupos de Oração” escrito pelo nosso irmão Silvio Afonso de Almeida – Fundador da Comunidade Espaço Vida silvioafonso@espaçovida.com, que atualmente é responsável pela Formação da RCC Arquidiocesana de São Paulo, e iremos partilhando de forma crescente sobre os diversos tópicos que o tema abrange.

Vejamos o que o Silvio nos relata em seu Livro:

“Uma das coisas que caracterizam nossa evangelização é a alegria do nosso louvor que resulta da união da arte com a unção. Essa harmonia tem um efeito que liberta nossa alma e a faz desejar o céu que é o trono de Deus de onde emana todo o louvor. Essa experiência faz dos nossos grupos verdadeiros templos de adoração; e a conversão das pessoas em cristãos verdadeiros depende muito da qualidade desse Serviço. Por isso é importante definir o comportamento da Equipe de música que é quem mais proporciona alegria ao Grupo de Oração, mas pode gerar alguns problemas.

Apesar do Grupo de Oração se a célula fundamental da RCC, existem nela ainda outras muitas e diversas formas de evangelização. Para falar de música precisamos olhar por um prisma mais amplo, a fim de entender alguns comportamentos das equipes de música dentro do Grupo de Oração.

É muito oportuno destacar aqui que há uma enorme diferença entre o Grupo de Oração e tantas outras expressões de evangelização da RCC, como cenáculos, discotecas cristãs, tardes de louvor, retiros. Sem o Grupo de Oração tudo isso não teria razão de existir, porque são gerados em função dele e necessitam dele para colher seus frutos. Portanto o Grupo de Oração é algo especial e inconfundível, sua realização é muito específica e possui critérios próprios para alcançar seus objetivos. Quando isso não é entendido e tenta-se fazer do Grupo de Oração uma outra coisa, que ele não é, começam os conflitos. Por isso os músicos precisam se adequar a natureza própria do Grupo de Oração.

Em um show, as músicas são ensaiadas onde é feito um cronograma da apresentação com uma quantidade certa de músicas dentro de um determinado espaço de tempo. No Grupo de Oração isso não existe.

Numa discoteca cristã são tocadas as músicas do momento, a animação é geral, o clima é eufórico, e no Grupo de Oração isso também muda um pouco. Num retiro, ou numa tarde de louvor, os músicos podem fazer de tudo: conduzir a oração, pregar, animar o povo e cantar, mas no Grupo de Oração as coisas são um pouco diferentes!

É Estranho mas acontece! O Ministério de música ensaia o repertório e se prepara para cantar bem direitinho, investe tempo nisso, trabalha muito e até se desgasta para apresentar uma música de qualidade no Grupo de Oração. No entanto durante o louvor, alguém pega o microfone para conduzir a oração e pensa que sabe cantar, pega no microfone e estraga a harmonia da música desperdiçando o esforço dos músicos que ensaiaram tanto.

Todo músico sabe o quanto isso é desagradável.

Mas é estranho também quando o músico quer fazer a parte de quem está conduzindo; ...

... a Harmonia dos dons só acontece quando há por parte de todos a devida noção de sua atuação dentro de todo o conjunto;

A função dos músicos no Grupo de Oração não tem caráter de autoridade e nem de direcionamento, mas isso não pode ser um problema, pois se não fosse assim os músicos não seriam submissos a ninguém e não cresceriam na obediência.

O Grupo de Oração possui liderança e coordenação e essa liderança é a referência de todos os outros serviços, mas isso não deve ser motivo para nenhum coordenador exercer domínio sobre as pessoas e não há espaço na obra de Deus para pessoas autoritárias e centralizadoras. Jesus tinha toda autoridade sobre seus discípulos, mas eles não o seguiam por medo de sua autoridade, e sim por amor e admiração por sua Pessoa. Ele conduzia os discípulos, mas não realizava no lugar deles, enviava-os para fazerem coisas em seu nome confiando em sua capacidade, mesmo que depois tivesse que corrigi-los em alguma coisa. Assim deve ser o coordenador, a referência de todos, mas não um opressor de seus irmãos.

Dentro do Grupo de Oração, o músico não deve conduzir a oração, mas aplicar o seu dom na medida em que a condução da oração se desenvolve. Isso é mais rico e mais virtuosos do que fazer tudo sozinho como cantar, tocar e conduzir, além de proporcionar a harmonização dos carismas. Do contrário alguém será anulado para que outros se destaquem mais. Muitas vezes o coordenador deixa de fazer sua parte e os músicos precisam preencher buracos, mas isso deve ser tratado como anormal.

Mesmo quando se ensaiam as músicas, elas precisam estar à disposição do Senhor que realizará uma obra nova na vida das pessoas ali presentes. Infelizmente uma grande parte dos músicos acha que deve apresentar todas as músicas ensaiadas e se enfurece se não lhes der espaço para isso. Infelizmente, muitos coordenadores estão simplesmente conformados com essa atitude dentro dos Grupos de Oração, porque sabem que senão derem espaço, o grupo se transforma num local cheio de intrigas. E o povo sofre!

Sabemos que os grupos de música em geral possuem coordenação própria, mas dentro do Grupo de Oração isso não se aplica. A única coordenação de um Grupo de Oração é o seu próprio coordenador, e, se não for assim, acaba existindo uma estrutura dentro da outra e, quando isso acontece, problemas dentro da Equipe de música, (pode) ocasionar desfalques sérios no Grupo de Oração sem que isso tenha, necessariamente, alguma ligação direta com ele. Para evitar tal problema é bom que o coordenador da música esteja em plena sintonia com a coordenação do Grupo de Oração.

O Músico deve evitar fazer introduções às músicas, pois isso acaba desviando da direção dada pelo coordenador. Embora isso seja mais comum em músicos inexperientes, todos precisam estar atentos para não cometer isso no Grupo de Oração, pois pode dar a impressão de que um não está concordando com o outro.

Durante o Grupo de Oração não há um espaço para os músicos ou para qualquer outro serviço específico se destacar! Grupo de Oração é uma coisa só. Todos formam uma única obra de evangelização, portanto, é importante e valoriza muito quando cada um assume a sua parte, e , no entanto realizando juntos, harmonizando os Carismas”
(Fonte: Passos de Crescimento para Grupos de Oração – Silvio Afonso)

Percebemos então que o Ministro de Música que exerce um Ministério (serviço), deve estar dócil ao Espírito Santo, e totalmente em unidade com o Coordenador de seu Grupo de Oração, que será o condutor e direcionador dos diversos Dons que se manifestam em todos os demais Ministérios dentro do Grupo de Oração, e com isso todos recebemos as Graças que o Senhor Jesus nos proporciona a cada Grupo de Oração.

Em nosso próximo tema trataremos do Tema de como Ministrar harmoniosamente os cantos dentro de um Grupo de Oração.

CARLOS CABRAL - cabralcarlos@terra.com.br
Servo Ministério das Artes RCC Arquidiocese São Paulo

- Grupo de Oração Jesus e Maria (3 a. Feira) Par.Sta. Marina Virgem - Av. Guilherme Giorgi – Vila Carrão – Região Belém

- Grupo de Oração Mensageiros do Amor (5 a. Feira ) Par. Sto. Antonio de Lisboa – Rua Antonio de Barros, – Tatuapé – Região Belém

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Encontro Ministério de Música e Artes

Está chegando pessoal!!!!

Dia 04 de Julho na Capela Santa Cruz em Santana!!!

End: Rua Voluntários da Pátria, 2678

Das 19h às 22h


A Paz de Jesus*.*.*.*

















Encontro de Formação Ministério de Música e Artes


Fotos do Encontro de Formação

Capela Santa Cruz
Dia 09 de Maio de 2009.































terça-feira, 12 de maio de 2009

Estrutura e Funcionamento do Ministério das Artes na Renovação Carismática Católica do Brasil

1. CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
As Coordenações (níveis Nacional, Estadual, Diocesanos, de cidade etc) dos Ministérios de Arte na RCC têm a função de colocar as diversas formas de expressão artística a serviço da evangelização no grupo de oração e nas missões às quais o grupo se dispuser (missas, encontros, experiências de oração, louvores, evangelizashows etc).Assim, não nos caracterizamos somente por ministérios de música, mas também abrange ministérios de dança, teatro e eventuais trabalhos com artes visuais, ornamentação etc, de acordo com o que o próprio Senhor for suscitando entre os membros do grupo de oração
2. MISSÂO NO PROJETO DE EVANGELIZAÇÃO DA RCC
Devidamente contextualizada, nossa Arte não é o grande objetivo de nosso ministério. A nossa identidade por excelência é o testemunho do poder do Espírito Santo que nos faz adoradores em Espírito e em Verdade, e esse testemunho nós o damos através da beleza de nossa expressão artística. Assim sendo, nossa música, nossa dança, nosso teatro etc, não são um fim, mas um meio pelo qual adoramos nosso Deus e trazemos as pessoas para se juntarem a nós em adoração.
3. FUNCIONAMENTO DENTRO DO GRUPO DE ORAÇÃO
Nos grupos de oração a Arte acontece por meio dos ministérios de música, teatro, dança etc. Esses ministérios são formados por pessoas que se sentem chamados a servir através de determinada área artística. Eles devem se reunir periodicamente para rezar e preparar (através de ensaios) a atuação do ministério no grupo de oração. Essa preparação deve levar em conta aspectos como:• o que o Senhor tem falado nas orações do ministério;• quais os direcionamentos do núcleo do grupo de oração;• tema abordado pela pregação.
Assim como o ministério de música, os demais ministérios de arte devem procurar trabalhar constantemente, e não apenas em determinados eventos. O ministério de teatro, por exemplo, pode ajudar o pregador em sua palestra, dramatizando situações ou mesmo encenando a passagem bíblica. Já o pessoal da dança pode dinamizar a animação criando e ensinando ao povo novas coreografias para as músicas cantadas. O ministério é coordenado por uma pessoa (normalmente designada pelo coordenador do grupo) que deve tomar a frente nas decisões cotidianas e que tem também a função de fazer a ponte entre o ministério e a coordenação do grupo e, ainda, com a Secretaria Davi Diocesana.Internamente o ministério deve primar pela partilha e pela vivência do amor mútuo entre seus membros, lembrando que o mais importante não é apenas o aprimoramento técnico de nosso trabalho, mas a fidelidade à Vontade de Deus.Por fim, decisões mais delicadas devem sempre ser encaminhadas ao núcleo do grupo de oração.
4. FUNCIONAMENTO EM NIVEL DIOCESANO, ESTADUAL E NACIONAL
Geralmente cada Coordenador dos Ministérios de Arte (Estadual, Diocesano, de cidade etc) monta sua Equipe de Serviço ou Núcleo Formador, com vistas a um trabalho mais ágil e eficaz.O Núcleo Formador Nacional, por exemplo, é formado por representantes de cada uma das Assessorias e por alguns Coordenadores Estaduais dos Ministérios de Arte mais atuantes e disponíveis.As Assessorias são estruturas criadas já desde o ano de 2002 com a função de auxiliar a Coordenação Nacional no que diz respeito à formação e à orientação específicas de suas respectivas áreas. Algumas Dioceses mais extensas seguem divisões mais específicas, como as Coordenações dos Ministérios de Arte das Foranias ou Vicariatos (ex. Rio de Janeiro) ou as Coordenações dos Ministérios de Arte das Regiões Episcopais (como em São Paulo capital). Em outros lugares onde as dioceses compreendem muitas cidades encontramos as Coordenações dos Ministérios de Arte Microrregionais (ex. Diocese da Campanha/MG) ou mesmo as Coordenações dos Ministérios de Arte Municipais (ex. Diocese de Franca / SP). Todos esses são ligados diretamente às suas respectivas Coordenações Diocesanas dos Ministérios de Arte, mantendo assim unidade com as Coordenações Estaduais dos Ministérios de Arte e, conseqüentemente, com a Coordenação Nacional dos Ministérios de Arte.
5. O PROJETO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA AS ARTES
Em termos de formação, nossos ministérios de arte (especialmente os de música) têm um desafio bem peculiar a enfrentar. Ao contrário do que acontece em muitos Ministérios, nosso problema não é a falta de formação, mas o excesso de formação contraditória e superficial. Grande parte dos encontros para músicos infelizmente não passa de um show de canções bonitas e emocionantes, regado com um conteúdo “água-com-açúcar” das palestras e um emocionalismo de ocasião.Isso pode acontecer por vários fatores: falta de preparação dos pregadores escolhidos, carência de uma linha de formação sólida e com objetivos claros, e mesmo a idéia de fazer um encontro apenas “por fazer” e não embasados na Vontade do Senhor.Já há algum tempo a Coordenação Nacional vem se esforçando no sentido de dar aos nossos ministérios algo mais que o “leitinho”, um alimento mais adequado à realidade da Renovação Carismática de nossos dias.a Coordenação Nacional também mantém uma produção de material de formação vindo diretamente da Núcleo Formador Nacional, que procura englobar os mais diversos aspectos da Arte Carismática e que tem também a função de manter a unidade na linguagem e na linha de formação desenvolvidas pelas Coordenações dos Ministérios de Arte locais.É importante que nossos ministros conheçam e se aprofundem nos temas desenvolvidos em nosso material oficial de formação, a saber:
a) Livro “Davi, o Mestre dos Músicos”, de Renato Menghi (Rondônia) – Coleção RCC Novo Milênio
b) Livro “Porque Dançar?”, de Luciana Gomes e Graziele Nishioka (Assessoria de Dança) – Coleção RCC Novo Milênio
c) Livro “Teatro Sagrado”, de Anselmo José Frugério (Assessoria de Teatro) – Coleção RCC Novo Milênio
d) Livro “Socorro, sou um Coordenador”, de João Valter Filho (Coord. Nacional dos Minstérios de Arte) – Coleção RCC Novo Milênio
e) Livro “Revolucione seu Ministério de Música em 14 semanas”, de vários autores – Coleção RCC Novo Milênio
f) Livro “Porque devemos cantar a missa”, de Judson Rodrigues (Coord. Estadual das Artes do Maranhão) – Coleção RCC Novo Milênio
g) Livro “Perguntas e resposta sobre ministérios de música”, de João Valter Filho e Enes Gomes – Editora Anunciação
h) CD + Revista “Músicas para Grupos de Oração” – com formação sobre como os ministérios de música devem se comportar em cada momento do grupo de oração.
Todos esses materiais já estão disponíveis nas livrarias católicas
Temos ainda um sistema de formação continuamente atualizado que pode ser facilmente alcançado:
i) Bimestralmente é possível encontrar formação das Artes na Revista RenovAção. Você já é assinante? Senão, é muito simples, basta entrar em contato com o Escritório Nacional da RCC pelo telefone 015 211 3339.
j) Todos os meses temos formação atualizada, com agenda e notícias de eventos, lançamentos e muito mais no site oficial da RCC www.rccbrasil.org.br . É só acessar e clicar na página da Davi.
k) Também mensalmente estamos enviando cartas e/ou emails para os Coordenadores Estaduais de Ministérios de Arte.
l) Os Coordenadores Estaduais de Ministérios de Arte já estão se organizando no sentido de também terem um contato mais otimizado com seus Coordenadores Diocesanos de Ministérios de Arte, para, assim, repassarem notícias e trocarem experiências. Por isso você e seu ministério devem estar sempre procurando saber da Coordenação de Arte de sua Diocese quais são as novidades.
As Dioceses e Grupos de Oração que procuram estar sempre em unidade com a linha de formação da Coordenação Nacional estão experimentando um verdadeiro crescimento do compromisso de seus artistas, além de um constante caminho de aprofundamento espiritual por parte desses. É só uma questão de manter a Unidade e trabalhar duro, o resto é com Deus.
João Valter Ferreira Filho

sábado, 9 de maio de 2009

Encontro de Formação do Ministério de Música e Artes

Fotos do encontro de formação para ministério de música e artes

data: 07 de março de 2009
Local: Capela Santa Cruz (Rua Volutários de Pátria, 2678 - Santana)